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Iandê Albuquerque



você tem sorte de ser você.

e eu preciso mesmo te dizer por quê?



você tem sorte de sentir o amor como precisa ser sentido. e mesmo que você tenha medo de vez em quando, mesmo que você tenha receio de se perder, você tem a sorte de ter coragem pra ir e se não for o que você espera, você tem sorte de carregar essa vontade de recomeçar.



você tem sorte de dar ao outro o melhor que você guarda dentro de si. e você tem sorte de ser imensidão também. de ser capaz de guardar tanto afeto no teu peito, transborda em quem abraça quem você é.

você tem sorte de entrar na vida de alguém com a responsabilidade que todo mundo deveria ter. o outro tem sorte por te conhecer e você tem sorte por ser quem você é. mesmo inseguro às vezes.

você tem sorte de ser grande. de dar aquilo que vem de dentro. de respeitar o amor que você sente e de considerar quem entra na tua vida.

você tem sorte de ser flor num campo minado. de ser puramente amor. intensamente visceral. azar de quem te perde. sorte de você, por ser exatamente assim. quem você é.

você tem sorte pela força que você carrega. por renascer. por saber que reiniciar às vezes é preciso.

você tem sorte por você ser tudo isso que você é mesmo quando tentam te rasurar, te repartir ou te quebrar em pedaços. você tem sorte de ocupar o teu corpo, de carregar a tua pele, e de apesar de tudo, ser foda para caralho.

você é a sua própria sorte.
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maturidade é querer, querer tanto, querer muito, mas entender que é melhor abrir mão. porque dói. porque te consome. porque te tira o sono e te desequilibra. maturidade é conviver com a vontade de voltar a atrás mas seguir em frente, é pensar em reabrir o teu peito pra quem te machucou, mas manter a tua saúde emocional e mental em paz. por mais que você ame, e sinta saudades, e a falta te machuque. maturidade é entender que é melhor conviver com a dor de partir do que se acostumar com a dor de ficar aceitando aquilo que não merece. maturidade é dar as mãos a você mesmo, porque você vai precisar, porque às vezes será você e você. maturidade é não abrir mão de si mesmo só pra segurar a mão de alguém que não quer caminhar ao lado só pra segurar a mão de alguém que não quer caminhar ao lado e que só sabe te colocar pra trás.
por fim, maturidade é conviver com a dor, é aceitar e sentir tudo o que tem pra doer. à vista. de uma vez. porque prolongar algumas coisas é como viver a dor parcelada. e você não merece viver assim.
maturidade é sentir falta, mas entender que é melhor assim. é conviver com a saudade de algo e já sabe que é melhor não ter. é acreditar que pode doer agora, e é melhor que doa tudo de uma só vez, porque só assim vai passar um dia.

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antes de aprender a me amar...
lembro de ter me culpado. de ter jogado nas minhas costas todo o fardo dos relacionamentos que foram um fracasso. lembro de ter perdido o sono, por mergulhar em minhas próprias paranoias enquanto me convencia de que eu nunca seria suficiente pra que alguém ficasse, como se fosse uma necessidade ter alguém ao meu lado.


lembro de ter me deixado pra trás, de ter duvid
ado da minha capacidade de amar outra vez só porque alguém me fez, por um instante, desacreditar no amor. lembro de ter me maltratado pelas escolhas dos outros, porque eu achava que a partida e o silêncio do outro era minha culpa.

eu realmente acreditava que se o outro escolhesse partir, era por ter algo de errado comigo, com meu corpo, com a minha maneira intensa de amar. até eu compreender que o amor e que a intensidade que carrego não são o problema.

às vezes aquilo que a gente tem não é o suficiente pra que alguém fique. e paciência.

eu lembro de me odiar por muito tempo. por perceber que não eu não era levado a sério, e mesmo assim, não conseguia ter coragem de ir. porque a gente sempre sabe quando a gente não faz mais diferença pra alguém. a gente sabe quando machuca, quando não existe mais vontade, quando não cabe mais o nosso amor.

o amor próprio nem sempre vem na primeira tentativa, ou segunda, ou décima quarta. mas ele vem. 

a gente vai aprendendo aos poucos a ser a nossa própria morada, a transformar a nossa intensidade em algo que caiba perfeitamente em nós mesmos. um dia a gente aprende a genuinidade de ser o amor da nossa própria vida e saber que isso não é egoísmo ou egocentrismo, é sobrevivência. é respeito ao que a gente sente, ao nosso corpo, a gente por inteiro.
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você que anda se culpando mais do que se perdoando.

que sempre que erra, carrega consigo os erros como se fossem fardos, quando na verdade, eles fazem parte de você, e são com os seus erros que você precisa aprender.

você que se maltrata sempre que alguém não fica o tempo que você esperava. que se questiona e duvida da sua capacidade, do seu corpo, da sua essência.

você que se pergunta, a cada pessoa que parte: o que foi que eu fiz dessa vez?

eu quero te falar umas coisas.

primeiro, compreenda que o seu amor, por mais intenso e sincero que possa ser, às vezes será recusado. e eu sei que isso dói, e que você não consegue entender porque o outro não aceitou.

já parou pra pensar que se o outro não sente o mesmo por você, as coisas não acontecem? e é melhor mesmo que não aconteçam. que se encerrem. vai por mim.

depois comece aceitando também que algumas vezes não vai ser no tempo que você quer. e você não precisa se martirizar por isso. as coisas acontecem quando precisam acontecer. no tempo certo, porque assim é melhor. é mais leve.

para de pensar que o teu corpo fez alguém partir. que o teu jeito fez alguém perder o interesse. que a tua intensidade assustou. você não precisa se culpar todas as vezes que os outros escolhem ir embora. as pessoas vão partir, se assim quiserem. e é melhor que você entenda isso.

o que fazer? viva o que tiver pra viver. da forma mais profunda e intensa que você sabe muito bem. se não for pra ser, abra passagem pro outro ir. tá tudo bem chorar no outro dia, sentir falta durante um tempo, mas você não precisa implorar pra que fiquem ou segurar as pessoas por medo de perdê-las.

a prioridade sempre foi não se perder, lembra?

tá tudo bem errar. tudo bem ser trouxa mais uma vez. tudo bem ter se entregado pra alguém que não te levou a sério. tudo bem ter deixado algumas séries de lado só pra ver alguém que só te queria, pra passar o tempo.

o que importa é que você não perca a sua essência mesmo com tanta gente rasa que passou por você.

eu não te conheço, mas eu sei que se você leu até aqui, é porque você é afeto. e ser afeto nos dias de hoje, é foda pra caralho.
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AUTOR

About Me28 anos, recifense e pra quem não sabe, sim! sou escorpiano. um dos signos mais intensos de todos. e sempre me perguntam se ser intenso é um problema.

não, não é! e por aqui eu te conto mais.

autor dos livros ''onde não existir reciprocidade, não se demore'' e do bestseller ''para todas as pessoas intensas''.

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    você é a sua própria sorte.
    quando alguém gosta da gente, a gente sabe. a gente sente.
    gente ansiosa também ama.
    ninguém dorme amando alguém e acorda deixando de amar.
    sobre a dor: você sobrevive. você suporta. você supera.

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