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eu senti falta sim. admito. eu senti sua falta porque eu tinha decorado o teu sorriso, porque eu me acostumei com as coisas nada agradáveis que você fazia a ponto de te transformar em abrigo, sabe? eu tinha depositado tanta coisa em você, que no fundo nem sobrou tempo pra perceber o erro que eu estava cometendo.
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o tempo me explicou que é normal a gente enxergar em algum lugar, um pedaço de alguém que já passou pela vida da gente. nesse tempo de ausência, eu aprendi que sentir falta é muito, mas muito diferente de querer de volta.
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eu sinto falta de tomar refrigerante, mas escolhi não tomar por entender que não faz bem pra mim. eu sinto falta de uma camisa preferida que eu tinha aos 17 anos, mas que acabou por não caber mais em mim. afinal, já tenho 28. eu sinto falta das amizades do colegial, mas que por algum motivo tomaram outros caminhos e eu segui o meu. tá vendo? nada disso é sobre querer de volta, mas sim sobre aceitar que as coisas se vão, e que eu preciso compreender isso pra não permanecer parado no tempo, entende?

é sobre entender que a gente muda de tamanho, por dentro e por fora. que a gente se transforma diversas vezes. que a gente muda de pele e de gostos. é sobre saber que nem sempre alguém que a gente queira, fica com a gente. mas é importante entender que a gente precisa querer ficar com a gente mesmo.

e depois que eu aprendi isso, eu parei de me importar com os espaços que você não ocupava mais. eu parei de lamentar e perder as minhas manhãs tentando entender o motivo pelo qual a gente não ficou.

o tempo me ensinou que eu não posso perdê-lo, que eu vou precisar recomeçar diversas vezes. e que pra isso, será necessário ter um ponto final mesmo que eu sinta falta. e não é sobre querer de volta, é só sobre sentir falta. mas não querer de volta por saber que é melhor assim. por ter a certeza de que eu comigo mesmo é melhor do que eu me repartindo por alguém.

a verdade é que você me perdeu nos detalhes que não percebeu, e eu sou daqueles que observa até o que um olhar tenta me dizer, entende?

é isso.

o tempo me contou que tem gente que só passa por passar na vida da gente. pra ficar, não!

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você tentou ao assumir o risco da incerteza que é estar apaixonado por alguém e não saber até quando vai durar. ao comprar uma passagem pra ver alguém totalmente diferente de você só porque você acreditava que poderia te fazer bem.

você tentou quando enxugou as suas lágrimas e prometeu confiar de novo em alguém que te machucou. quando você entrou numa guerra consigo mesmo e escolheu dar mais uma chance, porque você acreditava que poderia dar certo daquele vez, mesmo que a tua confiança não estivesse mais inteira.

você tentou.

quando se viu sem chão e sem direção, quando o teu corpo te pedia pra voltar, porque você precisava se recompor, se reconstruir e tentar de novo, não naquele mesmo lugar, não naquela mesma relação, ou com aquela mesma pessoa, mas tentar de novo com novas possibilidades e novos amores. mas você tentou até esgotar todas as tentativas, porque você acreditava que poderia viver algo melhor.

e você pode e merece.

mas pra que a gente possa viver algo melhor, a gente precisa abrir mão daquilo que já não é tão bom assim.
você tentou quando você se despediu sem ter certeza se seria a ultima vez, quando você precisou abrir a porta enquanto observava o outro descendo as escadas, e não podia fazer muita coisa, porque você já tinha feito tudo.

quando você percebeu que ainda amava aquela pessoa que foi extremamente abusiva com você, que bagunçou a tua vida e que te deixou marcas que talvez, você precise aprender a reencontrar o amor, porque você tentou mais do que deveria ter tentado.

você tentou,
mesmo que não tenha durado o tempo que você queria,
mesmo que não tenha sido da maneira que você esperava,
mesmo que o fim, não tenha sido um fim amigável.

você tentou, e precisa se orgulhar das suas tentativas que não deram certo também. não é porque não foi até onde as suas expectativas projetavam, que não foi significativo.

você vai tentar de novo.
e de novo.
e mais uma vez.
e pra isso, precisa se livrar da culpa pelas suas tentativas.

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você tem sorte de ser você.

e eu preciso mesmo te dizer por quê?



você tem sorte de sentir o amor como precisa ser sentido. e mesmo que você tenha medo de vez em quando, mesmo que você tenha receio de se perder, você tem a sorte de ter coragem pra ir e se não for o que você espera, você tem sorte de carregar essa vontade de recomeçar.



você tem sorte de dar ao outro o melhor que você guarda dentro de si. e você tem sorte de ser imensidão também. de ser capaz de guardar tanto afeto no teu peito, transborda em quem abraça quem você é.

você tem sorte de entrar na vida de alguém com a responsabilidade que todo mundo deveria ter. o outro tem sorte por te conhecer e você tem sorte por ser quem você é. mesmo inseguro às vezes.

você tem sorte de ser grande. de dar aquilo que vem de dentro. de respeitar o amor que você sente e de considerar quem entra na tua vida.

você tem sorte de ser flor num campo minado. de ser puramente amor. intensamente visceral. azar de quem te perde. sorte de você, por ser exatamente assim. quem você é.

você tem sorte pela força que você carrega. por renascer. por saber que reiniciar às vezes é preciso.

você tem sorte por você ser tudo isso que você é mesmo quando tentam te rasurar, te repartir ou te quebrar em pedaços. você tem sorte de ocupar o teu corpo, de carregar a tua pele, e de apesar de tudo, ser foda para caralho.

você é a sua própria sorte.
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quando alguém gostar de você de verdade. você vai saber. 

porque quando alguém gosta da gente, esse alguém faz de tudo pra estar presente, essa pessoa se importa. mesmo distante, tem interesse em saber de você. em ouvir com atenção você falar sobre os seus medos. 


quando a gente gosta, a gente quer tá perto, quer saber do outro, sente saudades e procura prontamente. quando alguém gosta da gente, a gente sente. é mais do que receber uma mensagem há uma semana atrás, é muito mais do que te chamar pra sair só quando convém, sabe? 

porque quando alguém gostar de você, esse alguém vai querer que você fique, porque a tua presença importa. 

mas se você não tem certeza, se você ainda tenta se convencer de que o outro realmente gosta de você, ou se você está em duvida sobre ir ou ficar, é porque você está onde não deveria permanecer. recebendo o pouco que talvez nem mereça. 

e o melhor a se fazer, é partir. você sabe não é?
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por um momento eu me questionei: como pode ser amor se estou abrindo mão? como posso amar alguém se estou tendo que ir embora? a resposta veio quando olhei pro espelho e pra dentro de mim: a gente vai embora não por deixar de amar alguém, mas pra não perder o amor por nós mesmos.


ninguém dorme amando alguém e acorda deixando de amar. a distância, a falta, a irresponsabilidade, tudo isso machuca. essas coisas afastam o amor. e aos poucos ele se transforma em algo que não vale mais a pena ser sentido ali. naquela relação. com aquela pessoa. então você parte. 


mas não por essa ser a sua vontade, e sim, por parecer ser a coisa mais certa.

é que quando você descobre a leveza que o amor é capaz de proporcionar na tua vida, de dentro fora do teu corpo, você entende que não precisa se submeter a qualquer relação que te tire a paz. e é por isso você vai embora. mesmo amando.



e é assustador quando chega o momento
 em que você percebe que não ama mais aquela pessoa que por tanto tempo, achou que fosse o amor da sua vida. ou pior, que ainda ama, mas não dá mais.

é incrível como as coisas mudam, como o amor muda, nem sempre a gente fica com ''o amor da nossa vida'', um dia a gente percebe que amores da vida não doem.


e você vai entender o significado do amor quando precisar recolher o seu e seguir a sua viagem. sozinho. mesmo sem deixar de querer, mas precisar não querer mais porque dói ficar, dói querer, dói continuar amando aquela pessoa. a dor de partir parece melhor. e às vezes é.
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posso te pedir uma coisa? prometo que não vai ser nada exagerado ou inalcançável. eu quero te pedir pra cuidar mais de si. por inteiro. até mesmo com seus medos, erros, marcas, e toda a bagunça que você é. cuide mais disso. de tudo que te compõe. cuide de você mesmo quando as suas tentativas falharem. mesmo quando o teu amor não for suficiente pra que alguém fique. mesmo quando você precisar ir, sozinho, sem saber qual caminho seguir. cuide de você pra que você compreenda que uma hora, você vai chegar a algum lugar. faz o seguinte. respira. uma, duas, quantas vezes forem necessárias. até as coisas se acalmarem dentro de você. comece aceitando que não é obrigação do outro cuidar daquilo que é seu. você é intransferível e por isso, é em você que passará a maior parte do tempo. tome um banho quente. sinta o seu corpo. tente fazer uma comida que nunca fez antes. assista um filme. e tudo bem dormir durante o filme. desativa as notificações por um tempo, ouça uma música, faça um chá. tente fazer qualquer coisa que te traga pra mais perto de si. só você e você. sentir que algo ainda dói, é normal. porque isso prova que você está vivo. e você precisa continuar. tire um tempo pra cuidar da pele. pra lavar o cabelo. saiba que o teu corpo é o teu casulo. é nele que você vai estar e as transformações vão acontecer. é natural. você é a única pessoa responsável por tudo o que sente. só você sabe o peso que carrega. ninguém pode, nem vai cuidar de você tão bem quanto você mesmo. então, vai lá! se cuida.
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eu quero te dizer uma coisa sobre a dor: outro dia ouvi alguém dizer que pra passar, a gente precisa aprender a aceitar nossas marcas. admitindo que elas existem e que dói, até a dor sarar. vai doer hoje, amanhã, talvez semana que vem doa menos. mas saiba que os machucados fazem parte de você e você não precisa viver se culpando só porque você ainda sente como se fosse ontem. você fez o que pode e não deve se arrepender por isso. se alguém não soube te compreender, talvez o erro não esteja em você. e o mínimo que você deve fazer agora, é conceber o perdão a você mesmo. eu não sei exatamente o que você sente neste momento. talvez você esteja mais bagunçado por dentro que a ultima gaveta do teu armário. mas quanto mais você se apegar a algo que não te faz bem, mais difícil vai ser a despedida, mais ainda vai doer, mais complicado vai ser o processo de cura. eu posso te garantir: você sobrevive. você supera. você suporta.


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tanto tempo já se passou, acho que agora eu posso falar sem dor, sem mágoa, sem qualquer tipo de rancor, o que aconteceu com a gente, ou melhor, quem eu me tornei depois de tudo.

eu pediria desculpas por todas as coisas que precisei dizer de você, por todos os olhares de nojo, por todos os foda-se's que te mandei sempre que você reaparecia. mas eu precisava me convencer de que eu merecia mais, nem que pra isso eu tivesse que rasurar a tua existência dos meus pensamentos e te mandar ir a merda.

porque o que você fez, você sabe, foi foda.
tão foda que eu desacreditei do amor das pessoas e duvidei do meu, tão foda que eu fugi de qualquer outra possibilidade de se envolver novamente.  tão foda que eu preferia deixar pessoas incríveis soltarem as minhas mãos, que assumir o risco de segurá-las sem saber o dia que iriam partir.

foi foda. tão foda que eu me tranquei. esquivei de olhares. perdi o interesse, do flerte, das pessoas, das conversas. de tudo que me levasse aquele mesmo caminho que te encontrei.

eu cheguei acreditar que não iria me apaixonar de novo. e esse era um dos motivos que me fazia te manter na minha vida. mesmo doendo, eu achava que eu só teria aquilo. e era melhor ter aquilo, do que não ter nada.

estava errada, claro.

eu me culpava. tentava encontrar novos erros em todas as partes de mim. do corpo aos gestos. eu me autossabotei pra caralho!

mas a pessoa que me tornei tem orgulho da pessoa que fui. e apesar de toda confusão que você causou, foi com ela que eu aprendi a ser melhor. mas por favor, não leve isso como mérito, porque esse texto não é sobre você. é sobre mim!

sobre o quão foda eu fui mesmo quando tudo em mim doía. é sobre ter agido com sinceridade comigo e com os outros e não ter envolvido ninguém enquanto meu peito estivesse confuso. é sobre ter compreendido que pra passar, tudo precisava ser sentido.

é sobre admitir que não tem como esquecer quem marca a vida da gente, mas tem como superar. e superar já está de bom tamanho.

é sobre todo o processo de me olhar no espelho e a cada dia, perceber um pedaço novo de mim. é sobre me conhecer novamente e no final, se orgulhar de quem eu era quando te conheci e mais ainda, de quem eu me tornei quando me conheci.

esse texto é sobre o amor. sobre o amor que eu dei, sobre o amor que eu fui mesmo quando os outros não tinham muito pra dar. e principalmente sobre o amor que eu sou.

e eu posso até me envolver sem perceber, com pessoas iguais a você novamente, mas eu aprendi a soltar tudo aquilo que me aperta.

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ei, eu sei que dá medo perceber algo te ocupando de dentro pra fora, te transbordando de vontade, fazendo você sentir saudade de alguém que você conversou há um minuto.

eu sei que dá medo, 
aquela sensação que apavora. você quer ficar, mas passa um filme na tua cabeça de todas as pessoas que já passaram por você e não souberam te compreender. eu sei que o medo às vezes te faz pensar em fugir. e toda vez antes de dormir você pensa uma, duas, dez vezes se vale a pena realmente se abrir porque as pessoas parecem não saber lidar.

eu sei que dá um medo, um medo danado de sentir demais 
e perder o equilíbrio que você tanto lutou pra conquistar depois da corda bamba que foram as suas ultimas relações.

medo de 
esquecer a racionalidade e mergulhar de vez nas suas emoções, que são sempre intensas demais que te não somente ocupam o teu peito mas o teu corpo inteiro e também todo o espaço ao seu redor, e tudo o que você toca.

eu sei que dá medo enxergar as coisas em proporções maiores, e querer conversar sobre tudo mas ao mesmo tempo se perguntar: será que tô falando demais?



eu sei que dá medo de que o outro não queira mais 
justo no momento em que você quer tanto. dá medo quando você percebe que sai de casa querendo nunca mais sair de perto do outro, e quando você volta, a ansiedade te consome.

eu sei que dá medo porque os outros te estraçalharam com promessas incertas e expectativas gigantescas. e por mais que você tenha certeza do que sente aí dentro, 
eu sei que dá medo de dizer tudo o que sente, e de repente, o outro ir embora.

porque é sempre assim: você conta o que sente e no outro dia, a sua mensagem não é mais respondida. 
mas fale, sinta, seja assim. porque não importa somente o quanto você queira melhor ficar só quem te queira também.
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Preciso te contar uma coisa: você está sozinho. Mas relaxa, isso não deve ser uma coisa ruim. Apenas saiba que ninguém vai se importar com o que você sente se você não se importar. Ninguém vai ter responsabilidade emocional com você, só você.

Você não vai ser o amor da vida de ninguém, se antes disso, não for o amor da sua vida. Ninguém é obrigado a te amar, te querer, ninguém vai se perder pra te encontrar. Mas é a sua obrigação se amar, se querer, e não se perder em troca do amor de ninguém.


Ninguém vai pensar em você todo instante, só você mesmo. Ninguém vai te mandar uma mensagem, te ligar, ou correr atrás de você o tempo todo. Só você, por você, entende? Eu sei que dói saber disso, mas ninguém vai estar com você, você nasceu sozinho, algumas vezes vai ficar sozinho. E isso não deve ser ruim, desde que você saiba apreciar a sua companhia.

Se você continuar achando que as pessoas deviam se importar com você da mesma forma que você se importa, ou que deviam ao menos sentir na mesma proporção que você sente, você vai quebrar a cara sempre. As pessoas deviam, mas não vão. E a unica pessoa que pode fazer isso por você o tempo todo, é só você mesmo.

Aceite que as pessoas vão te decepcionar, porque elas não vão agir como você agiria, e tudo bem, só não se decepcione.
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Você lembra que eu falei que iria seguir em frente? Pois é, confesso que não foi fácil. Mas dessa vez eu prometi pra mim mesma que não iria voltar atrás como fiz tantas outras vezes. Não iria considerar as suas desculpas, muito menos todo o aquele seu show me pedindo pra ficar. Desse seu teatro, eu escolhi não participar por nem mais um dia. 

Não adianta mais falarmos sobre o nosso amor, porque acho que ele já não existe mais. Acho que a gente não deve usar um suposto amor como justificativa para insistirmos em algo que não dá mais certo. Se não faz mais bem pra nenhum de nós não adianta continuar, sabe? A insistência só faz machucar, e os machucados geram receio, e o receio nos transforma em pessoas que tem medo de amar. 


Eu não quero ser alguém covarde no que diz respeito ao amor. Não quero machucar outra pessoa só porque alguém me machucou. Chegamos a um ponto em que é melhor enxergamos que não faz mais sentido continuarmos essa história com reticências, um ponto final talvez seja mais digno. Os finais são doloridos. No entanto, aceitar um fim dói menos do que persistir em algo que a gente não merece. E foi isso que fiz, aceitei o fim e toda a dor que veio junto com ele. Aceitei que eu estava sozinho nesse barco, que você pulou fora na primeira tempestade que tivemos e me deixou remando contra a correnteza enquanto observava tudo da areia. 

Ao perceber que estava sozinha, comecei a aceitar que eu precisava aprender a enfrentar as ondas de saudade, de autossabotagem e de descrença no amor. Eu precisava superar tudo isso pra provar para mim mesmo que eu conseguiria chegar ao meu destino sem você, que eu encontraria dentro de mim todo o amor que você não foi capaz de me dar e que eu finalmente entenderia que a falta que pensei que você me faria nada mais era que um engano, uma insegurança por não saber como avançar sem você. 

Acontece que eu avancei e cheguei até aqui, e todo esse caminho me transformou em alguém mais forte. E, acredite, essa pessoa em quem eu me transformei jamais permitiria que alguém como você permanecesse tanto tempo na minha vida. Essa é a vantagem dos finais, a gente sempre consegue superar o que um dia a gente acreditou que não conseguiria suportar. 

Às vezes, o fim precisa acontecer para que a gente possa aprender a recomeçar. 
E eu recomecei.
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Talvez você não acredite nisso agora, mas uma hora ou outra você vai superá-lo. Talvez você o esqueça semana que vem, ou amanhã quem sabe. Mas vai chegar o dia em que você vai abrir os olhos e não vai mais doer. Vai chegar o momento em que você vai se ocupar tanto consiga mesma que não restará tempo pra se preocupar com o que ele ainda te diz pra tentar te convencer de que não existi homem melhor que ele. 

Vai chegar o dia em que você vai olhar pras fotos, lembrar daquele passeio no domingo, da viagem nas férias ou das festas que vocês compartilharam juntos, e não sentirá mais a sensação de que um buraco tomou conta do teu peito. Você não vai sentir dor, nem rancor, muito menos saudade. Você vai entender que certas coisas são melhores no seu devido lugar. No passado. 

Vai chegar o dia em que você estará lá na frente, e olhará pra traz apenas pra aprender com todas as suas atitudes, com tudo o que você foi capaz de suportar e superar. Tudo isso vai ser bagagem pra que você não permita ser usada novamente, pra que você, em hipótese alguma implore por atenção, suplique por amor ou corra atrás de alguém que não tenha a mínima intenção de te fazer bem.

Vai chegar o dia em que você vai olhar pra si mesma, vai questionar as suas prioridades, vai sentir vontade de recomeçar e de uma vez por todas, vai dar os primeiros passos em busca da sua própria felicidade. Você vai entender que precisa ser cada vez mais forte, e talvez, você perceba que essa força você encontra dentro de si, conversando consigo mesma, cuidando do teu interior e se reerguendo da melhor maneira, respeitando o seu tempo. 



Vai chegar o dia em que você vai sair por aí com a sensação de ter se encontrado melhor do que nunca. Você vai reconhecer o tamanho que você possui, o valor que você carrega e o quanto você é incrível. Vai agradecer por todos os machucados que você mesma se curou, vai  até sorrir pra quem um dia foi o motivo da tua dor. 

Você vai ver, vai ser uma nova estação. Uma maneira mais intensa e madura de encarar a vida. Você vai perceber que o cuidado consigo mesma triplicou. Você vai acordar e não vai mais se sentir vazia, porque vai descobrir que a presença dele, não faz diferença alguma na sua vida. E você não vai precisar fingir que não existiu, porque isso não vai doer. 
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Lembro que a primeira vez em que acabei um relacionamento, chorei como se não houvesse amanhã, pensava que jamais encontraria alguém melhor, achava que nunca seria capaz de amar de novo e que o amor, na verdade, era algo que só existia pra me foder.

Um tempo depois, me apaixonei novamente, vivi um relacionamento que trouxe um novo significado sobre o que era o amor pra mim. não era mais o mesmo sentimento que eu presenciei na primeira vez, sabe? E então, pude perceber o quão imaturo, carente,  e raso foi o primeiro relacionamento. Até que o segundo tomou um outro rumo, se tornou uma relação abusivo. O amor virou algo frio, sem gosto, e áspero. Tive que acabar. e não foi fácil. 

Lembro que a segunda vez em que acabei um relacionamento, ainda amava pra caralho a pessoa, mas precisei partir porque: ou eu ficava e me acostumava com a migalha que recebia, ou eu enxergava o tamanho que eu tinha e partia de uma vez. 

Aprendi que às vezes, pro nosso próprio bem, a gente vai precisar partir de algumas pessoas. Eu sei como é a dor de saltar de alguém sem paraquedas, mas posso garantir que a queda desperta a gente. Faz a gente voltar pra realidade, sabe? 

Desde então, não permaneço nem por um segundo em relações que não me cabem, em braços que não me acolhem. Não fico por ninguém nesse mundo em qualquer lugar que não some, porque ressignifiquei o amor. E pra mim, ele passa longe da insistência, da dor, do descaso. não aceito nada menos do que acho que mereço, e sei exatamente o que não preciso.

Costumo dizer que finais doem, mas recomeços curam.

Não que a gente tenha que se acostumar com o fim, mas é que a gente precisa reconhecer que ele existe, e que às vezes não haverá escolhas fáceis, precisaremos escolher entre acabar algo ou insistir até o ponto de nos perdemos de nós mesmos. E eu aprendi que em qualquer hipótese, por mais que eu ame, por mais que doa pra caramba partir, melhor ir que pagar o preço de me perder. Porque se eu não valorizo o amor que carrego no peito, parceiro, quem é que vai valorizar?
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About Me29 anos, recifense e pra quem não sabe, sim! sou escorpiano. um dos signos mais intensos de todos. e sempre me perguntam se ser intenso é um problema.

não, não é! e por aqui eu te conto mais.

autor dos livros ''onde não existir reciprocidade, não se demore'' e do bestseller ''para todas as pessoas intensas'', ''para todas as pessoas apaixonantes'', ''para todas as pessoas resilientes''.

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