• início
  • o autor
  • categorias
    • amor próprio
    • pra inspirar
    • tapa na cara
    • ansiedade
  • meus livros
    • para todas as pessoas intensas
    • onde não existir reciprocidade
    • para todas as pessoas apaixonantes
  • vídeos narrados
facebook twitter instagram pinterest bloglovin Email

.



Você perguntou como estão por aqui, e eu poderia te dizer que estão indo muito bem, mas não seria verdade. Nada está bem desde que você foi embora. Eu sei que o mais correto a se fazer nesses momentos é ocupar a minha vida com algo, um curso novo, um trabalho voluntário, talvez sair sozinho até reconhecer que ter a minha companhia é melhor do que ter a sua. Mas o foda é que eu não consigo me convencer disso, tá difícil não te enxergar nas minimas coisas que faço. 

E tudo que eu queria era te esquecer. De uma vez por todas. Mas parece que tudo acontece pra que eu lembre de você. Percebi que você havia me bloqueado das suas redes sociais, talvez seja melhor assim, eu sei. Só não consigo me acostumar com essa distância, porque cada dia que passa, penso que fica mais longe de te alcançar. Não que eu te queira de volta, só que eu não consigo lidar com o fato de que a gente precisou construir um muro entre nós pra não nos machucarmos mais. E isso dói, sabe? Dói saber que não precisava acabar assim.

Dia desses entrei no facebook e a primeira coisa que me aparece é um desse textos que falam sobre sentimento de um jeito que soca o peito da gente, sabe? 

O texto falava que não tem como esquecer alguém que marcou a nossa vida. E eu sei disso, talvez esse seja o motivo por doer tanto ainda. Eu sei que não tem como esquecer alguém que esteve tanto tempo ao nosso lado, nos piores e melhores momentos. Não tem como esquecer porque não tem como apagar da memória. Aconteceu, está lá.

Não existe uma formula mágica que a gente toma e pronto, esqueceu! Não tem como acordar numa segunda-feira e dizer: ''passou, superei''. O que resta é aprender a conviver com a dor do fim, é se acostumar com a partida até que ela pare de doer. Eu sei que não há volta, e compreendo também que não precisa, nem existe razão pra ter. 

Mas não tem como esquecer. A gente só segue porque é a unica escolha que a vida nos dá. Mas esquecer mesmo, não tem como. Superar é seguir em frente. 

Portanto, essa é a minha resposta pra você. Estou indo. 
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários


Como é que estão as coisas por aí? Conseguiu terminar o curso de línguas que você tanto queria? E os seus planos, tão dando certo? Vi que você fugiu daquele seu emprego chato, aquele seu chefe insuportável finalmente saiu da sua vida. E a viagem pra fora do país, rolou? 

Ah, dia desses encontrei alguns dos nossos amigos em comum, eles te falaram? O som estava alto demais e eu estava com pressa pra aproveitar a noite como nunca havia aproveitado antes. Não entendi direito o que eles falaram, mas pedi que eles te entregassem um abraço, te entregaram? Eu sei que demorei pra te escrever, mas é que foi difícil entender o seu lado nessa história toda, sabe? Eu tive muita raiva no começo. Raiva por não aceitar como tudo tinha acabado. Raiva por ter sido aquela pessoa que sempre pensava mil vezes antes de ir embora e por você ter sido alguém que partiu na primeira oportunidade que teve. 

Minha vontade era te xingar, me vingar, te deletar completamente da minha vida! Eu não conseguia entender como é que você pode desistir da gente depois de tudo aquilo que construímos juntos, como você pode cair fora e me deixar sustentando tudo sozinha. Todo o peso acabou caindo sobre mim, sabe? Fiquei embaixo dos escombros tentando encontrar um caminho pra reerguer tudo sozinha. Eu não conseguia compreender como você pode simplesmente pegar as suas coisas e ir embora, depois do tanto que a gente lutou pra dar certo. Abrir mão do nosso amor sem mais nem menos? E os nossos planos? E a nossa viagem nas férias pelas praias do nordeste? A decoração da nossa casa? O nome dos nossos filhos? Todos os nossos sonhos se transformaram em pó? 

Sinceramente doeu ver você jogando tudo fora, como se fosse descartável. Mas enquanto chorava, eu me culpava e te culpava, culpava o mundo como se todo o universo tivesse armado tudo pra fazer a gente dar errado. Na minha cabeça tinha que existir alguma razão que explicasse o porquê do nosso amor ter descarrilado, afinal de contas como é que pode um amor terminar assim, do nada? Eu queria encontrar uma explicação, qualquer uma, que tornassem as coisas mais fáceis de suportar.

Eu revirara as suas redes sociais. Você sempre saindo, sorrindo, conhecendo novas pessoas, uma tapa doeria menos que ver você bem sem mim e ter que suportar tudo isso. Eu não conseguia te ver feliz sabendo que eu não era mais o motivo da sua felicidade. Acho que todo mundo acaba ficando meio imaturo quando uma relação acaba. Eu fiquei. Passei a falar mal do nosso amor, disse que tudo não passou de um engano e uma grande e supérflua ilusão. Tempo perdido. Uma mentira que eu acreditava que fosse, em algum momento, uma grande verdade. Era um espetáculo que eu paguei pra entrar mas que rezei pra que as cortinas se fechassem e tudo acabasse logo. Disse que a gente tinha sido um erro. Desses erros que machucam e traumatizam a gente, sabe? Falei que você tinha sido uma péssima escolha. 


Depois me disseram que você sofreu também, que passou um tempo querendo saber como eu estava sem você, que também vasculhou as minhas redes sociais. Me falaram que você também chorou. Chorou num show em que tocou a nossa música e você não aguentou a minha falta. Mas disseram que você estava bêbado, então eu relevei. Me contaram que em algumas festas você até voltou mais cedo pra casa porque sentia a minha falta e que estava cansado de ir em lugares que a gente frequentava só pra, propositalmente, esbarrar em mim. 

O fim dói pra todo mundo, não é? Talvez pra algumas pessoas mais que outras, mas a dor chega pra todo mundo e a saudade também. Queria te dizer que eu tô forte agora. Voltei a andar por aí desfilando o meu melhor sorriso, escancarei as portas do meu peito e parei com aquela bobagem de me trancar só porque alguém me machucou. Ainda continuo sendo aquela pessoa cheia de dúvidas, mas agora, ainda mais madura e segura de mim. Agora eu entendo, alguns finais por mais que doam, no final das contas nos fazem melhores. 

A vida também nos apresenta alguns desencontros pra que a gente aprenda a entender que se reencontrar é necessário. Eu finalmente consegui entender que você não era mesmo o amor da minha vida, mas que isso não apaga a graça das coisas que passamos juntos. Eu só quero que você seja feliz, mesmo não sendo comigo, isso já não importa mais. Seja com alguém ou sozinha.
Share
Tweet
Pin
Share
2 Comentários

Sempre me falavam de você, minhas amigas me alertavam, diziam que não merecia ficar contigo. No fundo eu sabia que era intensa demais pra você, eu só não conseguia me convencer de que te deixar era o melhor pra mim, por mais que fosse, eu sei que era. 

Por mais que eu soubesse que precisava te tirar da minha vida, porque era só essa escolha que você me dava. Eu só não conseguia entender como dar o primeiro passo, como finalmente ter coragem de não responder mais as suas mensagens, como ter a frieza de rejeitar as suas ligações e desfilar o meu sorriso por aí como se você não fizesse mais parte de mim. 

Eu li muitos textos pra tentar me convencer de te tirar da minha vida, conheci novos lugares e tentei aprender novos métodos pra me desviar do seu velho discurso de amor tentando justificar falta de caráter pra me manter por perto. Eu busquei sair mais, me ocupar mais, até conheci novos lugares e pessoas, mas nada disso era o suficiente. Até que numa dessas manhãs que a gente acorda realmente disposta a mudar algo na nossa vida, trocar uns quadros de lugar, descartar as roupas que não nos veste mais, mudar o penteado do cabelo, me fez pensar no que exatamente eu queria pra minha vida, no que eu precisava e em todas as coisas que eu me enganava, achando que era uma necessidade manter quando na verdade, já tinha passado da hora de descartar.



Foi numa dessas manhãs que me encarei, disse pra mim mesma seguir em frente e de uma vez por todas me mover. Não pensei duas vezes, vasculhei o meu interior em busca de todos os sentimentos insuficientes que, por teimosia, eu ainda mantinha dentro de mim. E foi então que te encontrei, lá no fundo do peito, surrado, empoeirado, ocupando um espaço que nem era mais seu, poluindo um canto de mim que nem te pertencia, na verdade, nunca pertenceu. Foi um momento de autoconhecimento imenso, eu precisava de um encontro comigo mesma, sabe? 

E foi então que eu percebi, que nenhuma música, nenhum texto, nenhuma viagem e nenhuma pessoa é capaz de nos fazer esquecer alguém da nossa vida quando nós, ainda insistimos agarrar em algo que não soma mais. Somos nós, os únicos responsáveis, por manter ou nos desfazer dos sentimentos e das pessoas que só nos atrasam. E você tinha se tornado uma dessas pessoas, tóxicas, que em vez seguir o seu caminho, atravessava o meu pra me impedir de continuar. Que em vez de correr em busca da sua felicidade, preferia perturbar os meus dias só pra ter o prazer de não me ver feliz sem você. 

Demorei pra entender que você não iria estar em minha vida se eu não permitisse. Desde então, decidi não permitir nem mais um segundo de você na minha vida, e eu não posso mais me acostumar com o que me machuca.
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários
Quando ouço alguém dizer: ''quem ama não desiste nunca!'' me bate uma vontade de gritar: desiste sim! E sei disso porque precisei abrir mão de alguém antes que eu abrisse mão de mim mesmo. 


A gente precisa entender que o amor não precisa doer, e que não devemos permanecer em qualquer lugar, situação, pessoa ou relação que tente nos roubar de nós mesmos. Posso dizer com toda certeza do mundo que quem ama desiste sim! E confesso, não é fácil desistir de alguém que você ama pra caralho. Não é fácil abrir mão de uma relação da qual você criou um laço durante tanto tempo. É foda deixar ir ou ter que pular fora de alguém primeiro, porque você não consegue mais sorrir e se sentir bem ao lado daquela pessoa. 

Mas é aí que está o verdadeiro significado do amor.

Amar é também aceitar quando as coisas não fizerem mais sentido, Ã© aprender a se equilibrar sozinho depois que o outro largar a outra ponta. É compreender que algumas coisas precisam acabar, principalmente quando não existir vontade dos dois lados. Amar é aceitar que os finais existem, e que por vezes, precisaremos deles pra realinhar nossos passos, pra reaprender a seguir sozinho, e enxergar novos caminhos em vez de insistimos nas mesmas estradas que nos leva sempre às mesmas decepções.



Amar é o ato de se enxergar, Ã© entender o tamanho que você possui, Ã© admirar a pessoa que você é, porque só você sabe o peso que carrega de si mesmo. É entender que você não merece, nem precisa estar com alguém que não soma, ou insistir em algo que não te transborda.

Amor é escolher, em qualquer hipótese, a sua saúde emocional. É não esquecer de si por ninguém nesse mundo, porque se você esquece de si mesmo, você não consegue compreender o verdadeiro significado do amor, que é, te fazer inteiramente bem.

Amar é saber que você é do caralho, que você é imensamente foda, que você é um mulherão da porra, e que não deve em hipótese alguma, insistir ou implorar por algo que não te cabe. Por fim, amar é ser capaz de desistir de alguém pra não ter que desistir de si mesmo.
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários


Esses dias eu ouvi um casal brigando na rua, lembro que ela chorava enquanto tentava dizer: ''você só faz merda comigo'', aparentemente eles estavam acabando. Não sei exatamente o que ele fez, não sei o que aconteceu, só me recordo de ter ouvido ele dizer pra ela: ''por favor, não desiste da gente, para de ligar pro que suas amigas falam, segue seu coração''. 

E essa frase: ''SEGUE SEU CORAÇÃO'' me incomodou um pouco, sabe? Eu sempre achei que seguir o coração fosse o melhor caminho, e de fato, às vezes é. Só que todas às vezes em que a minha intuição dizia que iria dar em merda e a minha racionalidade me pedia pra cair fora, e mesmo assim eu insistia em seguir o que o meu coração dizia, eu só me fodia. Até aprender que a gente precisa entender também até onde vale a pena seguir o coração. 

Às vezes tudo que a gente precisa é parar pra enxergar o que exatamente merecemos. E ninguém merece ser escanteado e ainda assim, seguir o coração porque ele te diz que vai ficar tudo bem. Ninguém merece ser iludido, traído, machucado e ainda assim continuar ao lado de alguém só porque o teu coração te diz que vai ser melhor pra você. Ninguém merece ser tratado como estepe, ou tapa buraco perfeito por alguém que só tá a fim de preencher uns espaços e alimentar um pouco o ego, e mesmo assim, acreditar que está sendo tratado como merece porque o coração te fez acreditar que isso é tudo que você tem naquele momento, e então, você aceita. 

Se tem algo que eu posso dizer é: siga o seu coração mas só até o momento em que perceber que o outro está disposto a cuidar dele com você. Siga o seu coração só quando ficar claro pra você de que o outro não quer te machucar. Siga o seu coração se houver respeito, fidelidade, confiança, e todas essas coisas que sustentam o amor. Porque você sabe, amar sem reciprocidade não é amar. 

Caso contrário, siga o seu racional, siga a sua intuição, siga a razão. Siga pra bem longe de qualquer pessoa que te mantenha longe de você mesma(o).
Share
Tweet
Pin
Share
1 Comentários

Eu estou abarrotada de decepções, parece que as pessoas nunca querem ficar na tua vida, parece que sempre há algo de errado em você (e eu sei que não há nada de errado em mim além das imperfeições que todos carregam consigo). Eu estou me tornando uma colecionadora de desilusões, ninguém fica. As pessoas chegam fazem você se sentir especial e única e depois somem, desaparecem de repente deixando pra trás dores insuportáveis quando você acreditou que dessa vez seria diferente. Pois dessa vez parecia ser recíproco, e por isso duraria. Mas não.




O pior nisso tudo é que as pessoas não se importam com o outro, Ã s vezes sequer se preocupam em formalizar um adeus só pra a gente não ficar sozinho achando que ainda está acompanhado.

Caramba! Se você não está em um bom momento na sua vida, não invente de se envolver  com alguém porque alguém pode se apaixonar por você. Se você está confuso ou não pretende nada sério custa dizer e ser sincero? A culpa não é da minha intensidade sem freios nem do meu excesso em sentir. Eu me preocupo com quem entra na minha vida, gosto de ficar junto, de dividir os pesos, de puxar assunto tarde da noite, de responder a mensagem assim que vejo e também, ouvir as frustrações e os desabafos dramáticos por que não?

Cansei das pessoas jogarem suas inseguranças em mim. Cansei de me destrancar porque alguém me fez sentir leve e de repente, esse alguém sumir. E já chega de ser sempre aquela que se importa demais com quem se importa de menos. Cansei de ser porto pra quem está só de passagem. Quero ser um barco a deriva, sozinha, sendo a minha própria companhia. Acho que é melhor pra mim e pra todo mundo.
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários


Você vai perder pessoas importantes ao longo da sua vida e não haverá nada que você possa fazer pra evitar isso. Algumas pessoas vão fugir de você por medo de se envolver, e por muitas vezes esse será o seu medo também. Talvez, em algum momento alguém vai te fazer acreditar que vai dar certo, vai te tirar esse receio e quando você mergulhar de corpo e alma, 

esse alguém vai sumir da sua vida como se nunca tivesse entrado.

O tempo vai passar e você vai mudar um pouco, de tamanho, de gostos, de sonhos, isso vai fazer com que você entenda que a sua grandeza precisa de coisas maiores e mais intensas, pessoas pequenas e rasas demais não terão mais espaços na sua vida, ficarão pra trás. 

Tenho acreditado que, o melhor pra mim, é deixar que a vida me conduza, aceitar que as relações não dependem só de mim e por esse motivo, eu não preciso me culpar. 

Por muito tempo eu não soube lidar com os finais, a ideia de que hoje alguém está na sua vida e amanhã pode não estar mais, não me descia a garganta. E esse sempre foi o grande problema: não aceitar o fim e insistir nas coisas mesmo sozinho. 

Aceitar que os finais acontecem, não quer dizer que não me doa mais. Dói pra caramba às vezes, mas eu acredito fielmente que a vida me guarda coisas melhores lá na frente. Se guarda ou não, não tenho tanta certeza assim, mas acreditar nisso me fez lidar melhor com as perdas e reconhecer o conforto no meu interior.
Share
Tweet
Pin
Share
1 Comentários


Aceite que o outro não vai sentir, querer, falar ou demonstrar na mesma intensidade, frequência e transparência que você. E principalmente, não se culpe quando as coisas não acontecerem da maneira que você pensou que aconteceria.

Aceite que às vezes o outro não vai te dizer quando estiver caindo fora. Outras vezes você vai tentar encontrar respostas pra explicar a fuga de alguém do teu peito, mas entenda, se alguém foi embora por escolha própria é porque não existem motivos para que esse alguém permaneça ao teu lado.Apesar da confusão, você deveria agradecer. Apesar da bagunça que ficou, aceite o silêncio e a fuga do outro como resposta.

Algumas vezes você vai tentar por dois,você vai querer insistir sozinho em algo que não faz mais sentido só porque o sentimento de que você falhou não te deixa ir embora em paz. Mas perceba, você tentou. Aceite que as coisas não dependem só de você, amar tem que ser recíproco. Talvez alguém suma da sua vida, depois de uma sequência de instantes memoráveis, talvez alguém se afaste de você mesmo depois de tantos encontros extraordinários, mesmo depois de uma conexão que há tempos ninguém despertava em você. Entenda que a liberdade do outro, por mais admirável que possa ser, inevitavelmente poderá te machucar.


Aceite que as pessoas não precisam ficar ao teu lado se não quiserem, e desculpa a sinceridade mas você vai precisar aceitar que algumas pessoas - talvez a maioria delas - vão sumir sem prestar socorro, vão pular fora sem te deixar um aviso, vão fugir de algo e não vão te deixar sequer um “foi bom te conhecer”. Aceite que você precisará eliminar suas expectativas, será necessário. Quando isso acontecer, aceite se doer mas em hipótese alguma se culpe pelas escolhas do outro. 


Por fim, aceite que, apesar de tudo a sua companhia será incomparavelmente a melhor que você pode ter.
Share
Tweet
Pin
Share
1 Comentários


Cheguei a conclusão de que cada dia mais 
eu me torno uma pessoa um pouco mais desapegada, e consequentemente, mais cansada das relações.

Ando cansado de conhecer alguém porque sempre que me permito conhecer, o outro encontra um jeito de ir embora. Tudo bem, eu sei que as pessoas vão embora, que certas coisas acabam, que a gente não tem controle sobre tudo e que por isso, as pessoas podem mudar de ideia, de sentimento, de vontade.

Mas só em pensar em ter mais uma dor administrar, além da minha ansiedade e frustrações diárias, me bate um receio além de um cansaço enorme, sabe? Ando cansado de voltar sempre pro inicio, e definitivamente não tenho mais paciência pra etapa e de perguntas e respostas. 

Ando cansado de mesmo com receio, abrir a minha vida pra alguém conhecê-la e de repente ter que lidar com o sumiço do outro. Mas tudo bem, as pessoas são livres, e eu não posso exigir responsabilidade de ninguém. Dá quem têm. 

Ando cansado de todos esses joguinhos que as pessoas fazem pra manter o outro por perto. São sempre os mesmos infantis joguinhos. Não tenho mais idade nem paciência pra enviar uma mensagem e esperar um dia pra receber a resposta, não tenho paciência de ficar nessa de esperar o outro falar primeiro pra não demonstrar interesse demais. Isso tudo é uma grande merda.

Eu sou do tipo de pessoa que se tiver a fim, vai sair de casa tarde da noite, debaixo de chuva, 
pegar três ônibus só pra ver a pessoa. Respondo sempre que possível e se eu tiver mesmo interesse não vejo razão pra deixar o outro no vácuo. Porque já não tenho tempo nem tanta fé assim nas relações, e até admiro a minha capacidade de insistir de tentar mais uma vez em certas coisas quando eu quero, mas admiro ainda mais a minha capacidade de descartar, de deixar pra lá e seguir o baile quando canso de insistir.
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários

Não sei sobre todas as coisas que aconteceram contigo, muito menos sobre as pessoas que você acabou conhecendo nos últimos meses, também não me interessa saber. Mas pensei que em algum momento, você aprenderia com a vida o tanto que eu aprendi, e principalmente, que conseguiria evoluir. Mas me parece que você estancou no meio do caminho, se perdeu, caiu a ficha e só agora você percebeu que eu não estou mais na mesma estrada que você, e agora, felizmente bem mais distante do que você possa imaginar.

Outro dia, um amiga me disse que te encontrou, que você em seguida logo perguntou por mim, e com um tom de saudade me mandou lembranças, como se me devesse alguma coisa ou como se lembrar de você fizesse alguma diferença na minha vida. Mas tudo bem, recebi as suas lembranças, e  desculpa se o tamanho da minha indiferença não me fez querer saber mais da sua vida. É que são poucas as partes do meu passado que traz um prazer danado em lembrar, e você, não faz parte disso. 

Você parece mesmo arrependido, me enviou uma nova solicitação pra ser meu amigo, mas me desculpa a franqueza, você não merece estar sequer na minha lista de contatos. E isso nada tem haver com rancor, muito menos com ódio pelo machucado que você causou, juro. Se quer saber, não guardo mágoa alguma e as desculpas que você só agora pensou em me pedir, depois de tanto tempo, sinceramente eu te desculpo, mas isso não significa  que eu queira você por perto. Te aconselho a seguir o seu rumo. 



Não me interessa saber o que você fez da vida, quais países você conheceu, em qual curso você se formou. Eu só espero que você tenha aprendido sobre as relações, tenha se tornado alguém mais responsável e sincero consigo mesmo e com o outro. Não pense que você me deve alguma coisa, não ache que você precisa me falar o que aconteceu e tentar esclarecer de um vez por todas, sobre aquele silêncio e aquela decepção que você foi. Tá tudo bem, cara. Tá tudo certo, te juro. 

Você não precisa tentar me convencer o quão arrependido você está, eu não preciso perder mais o meu tempo ouvindo suas falações. Se poupe e me poupe. Só desejo que você siga o seu caminho, que aprenda sempre com o que a vida lhe der e que saiba amadurecer com os finais e as decepções também, como eu amadureci. Por mim, você continua me vendo através da lente do seu celular, recebendo as minhas notificações se assim preferir e lidando com o fato de que agora, estou bem melhor sem você.
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários


Você tem que excluir ele das redes sociais 
mas saber que não adianta muito tentar esquecer se você não estiver disposta a tirá-lo da sua vida. Você precisa dizer pra si mesma, quantas vezes forem necessárias, não importa o quanto a saudade doa: eu não mereço pouco. Você precisa acreditar que não merece pouco e encontrar dentro de você, todas as qualidades que você possui, todos os planos e sonhos que carrega, você tem que seguir pra realizá-los.

Você precisa acordar com mais coragem. Coragem pra esquivar da saudade arquivar as lembranças e ignorar todas as notificações dele. Coragem pra encarar a vida lá fora, pra saber que o teu mundo é imenso demais, e ele não tem mais o privilegio pra ocupá-lo. Quando você abrir a tela do teu celular, e vier aquela vontade de stalkear, você precisa mandar ela se foder. Você tem que deixar o tempo passar, parar de correr em busca de alguém que dói, entender que não vale a pena sofrer por ninguém nesse mundo, e que o amor, não foi feito pra doer, foi feito pra curar. 


Você precisa parar de se importar quando ele estiver online, quando vocês se esbarrarem por aí, ou quando alguém perguntar: ''mais por quê acabaram?'' Diga que acabou, e fim. Você precisa dizer ''não'' quando ele tentar te convencer de que sim, ele mudou. Não é por você que ele vai mudar, acredite.

Quando ele voltar e falar sobre vocês, como se ainda existisse algo interessante pra ser sentido, entenda que já doeu demais e você não merece acolher o motivo da sua dor novamente. Um dia a dor vai passar, um dia a saudade se torna poeira, o apego se torna besteira, e essa história toda fica pra trás.

Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários


Depois de tanto tempo, você ainda continua bloqueado nas minhas redes sociais. Preciso dizer que tudo está superado, nada mais dói. Você não me incomoda mais e deixou de ser aquela dor no canto do peito, sabe? Passou a ser alguém que não conheço direito mais. É estranho dizer que não te conheço, mesmo depois de tanto tempo que passamos juntos. Mesmo depois de ouvir você contar sobres os seus segredos e sobre as suas frustrações. Mesmo depois de saber qual a sua cor preferida, a banda que você sempre sonhou em assistir ao show mas ela nunca veio pra sua cidade, o lado da cama que você preferia dormir, os sonhos que você planejava em realizar nos próximos anos. 

Eu não sei se muita coisa mudou, se os seus planos são os mesmos, se sua comida preferida ainda continua sendo lasanha ou se o tempo te fez amadurecer para o amor. Não me interessa saber, e você só continua bloqueado porque das vezes que tentei ser só seu amigo, você se aproximava perguntando sobre a minha vida, questionando sobre a minha liberdade e tentando saber se eu estava melhor sem você. Depois de tudo, você nunca pensou em amizade, o que você queria mesmo era me manter por perto, saber os meus passos e se possível, tentar desviar o meu caminho. E por isso você continua bloqueado. 

Você continua bloqueado porque eu não quero ver as suas notificações, não me interessa saber da sua vida, não quero ouvir você dizer que encontrou alguém e que está feliz. De verdade, eu torço por você. O que mais quero é que você siga o seu caminho, consiga realizar os seus sonhos sozinho, e que esteja ao lado de alguém que te faça se sentir grande, não pequeno como me sentia ao teu lado. Por isso você continua bloqueado, porque não precisa você tentar puxar um assunto dizendo o quanto está feliz sem mim, tentando fazer com que eu pense que perdi muita coisa ao te deixar ir embora. Você não precisa fazer isso, sério. 



Encontrei um novo significado para o amor depois de você, e nada tem a ver com aquele sentimento barato e confuso que você dizia sentir por mim. Esbarrei no amor próprio e ele me fez entender que, mais vale caminhar sozinho e se sentir bem, que estar ao lado de alguém pensando em outra pessoa. E eu estou seguindo, cara. De cabeça erguida e coração leve porque não precisei usar ninguém pra tapar os seus buracos. Aquele medo de mergulhar no mundo, eu perdi. Aquela sensação vazio que ficou, logo deu espaço para a imensidão que sou. A intensidade que pensei que você tinha me roubado, encontrei. E me embrigado dela todos os dias da minha vida. 

Você continua bloqueado porque não vejo motivos pra desbloquear. E acho que é melhor manter as coisas assim. Não existe nada de você por aqui, não existe sentimento algum. Nem bom, nem ruim. É uma coisa indiferente que tomou o lugar da saudade. Deixei de gostar de você, passei a gostar de mim. E é por isso que você continua bloqueado. 
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários

Um dia alguém vai te pedir pra deixar rolar, e no primeiro momento, essa frase vai soar como algo doce e leve, você vai acreditar que isso não vai te machucar, até que de repente, você se vê a um passo a frente do outro. Você começa a sentir que está se envolvendo mais do que deveria, começa a perceber que os seus sentimentos parecem querer fugir de você, mas você insiste em deixar rolar, porque deixar as coisas rolarem parece despretensioso demais, e isso talvez, seja o que você esteja precisando no momento. Algo sem cobrança, sem que você precise dar satisfação ou perca o seu tempo tentando esclarecer algumas coisas. Mas é justamente esse a 
despretensiosidade que vai te dar uma rasteira, rir da tua cara e sumir com aquela pessoa da tua vida. Assim mesmo, de uma hora pra outra. E provavelmente isso vai doer. 

Um dia alguém vai entrar na tua vida, vai te conhecer, dividir a cama com você, te levar pra assistir a um filme estrangeiro, te apresentar algumas bandas e falar sobre alguns artistas legais que você precisa conhecer. Um dia alguém vai te chamar pra sair, vai olhar pra tua boca e sorrir, e quando você questionar o porque dele está rindo, ele vai te responder: sei lá, o teu sorriso me trás paz. Um dia alguém vai ser o teu momento de paz, vai transformar a correria do teu dia em algo mais calmo, o teu final de semana mais sereno e um dia problemático em um dia que você vai resumir em uma frase: ''só você mesmo pra me fazer rir''. 

Um dia alguém vai ser aquela pessoa que te faz bem, aquela pessoa que se torna o motivo pra você pedir conselhos aos amigos porque você sabe que alguma coisa vai dar errado, mas mesmo assim, a presença da pessoa te dá uma coragem que nem mesmo você sabe explicar. Um dia alguém vai ser aquela ligação no meio da madrugada, que você não atendeu porque chegou cansado demais do trabalho, mas de manhã cedo, ao abrir a caixa de mensagem, você vai ler: só liguei pra ouvir a tua voz, desculpa se te acordei. E isso vai te tirar um riso de canto. É isso, um dia alguém vai ser o motivo do teu sorriso de canto, daqueles segundos que você se pega intacto enquanto admira o jeito que ele arruma o cabelo. Um dia alguém vai ser a razão pela qual você dorme tranquilo. Até que esse alguém some e se torna o motivo pelo qual você não consegue dormir direito. 

Um dia alguém vai te abrir a porta do peito, te permitir entrar e quando você se sentir de casa - de uma hora pra outra - quando tudo parecer tranquilo, esse alguém vai te expulsar de lá, vai dizer que você precisa ir embora ou que talvez, não deveria ter te conhecido, que o erro foi vocês terem se aproximado demais, ou que, simplesmente acabou. Alguém vai te fazer se sentir mais próximo, mais íntimo, conversar sobre politica, arte, música, filmes, tantos assuntos, mas de repente, esse alguém vai sumir da sua vida como se nunca tivesse sabido da tua comida preferida, da promessa que fez em assistir contigo as ultimas temporadas da sua série favorita, ou ultimo livro que você leu e indicou. Esse alguém vai deixar as suas mensagens pra depois, como se nada tivesse acontecido antes. Essa pessoa vai se transformar em um completo desconhecido que por pouco você conheceu e que talvez, fosse melhor nem ter conhecido.

Um dia alguém vai apresentar você aos pais, a tia que faz crochê, ao cachorro e até mesmo ao papagaio, vai dormir no teu colo numa tarde de domingo, talvez bata o cotovelo no teu rosto em alguma posição durante o sexo, e até te dê um abraço daqueles, como se tivesse te dizendo: por favor, não some da minha vida. Até que essa pessoa some da tua vida, te deixa sem respostas e te encontra em algum desses bares espalhados pela cidade como se vocês não tivessem tido absolutamente nada. 

Um dia alguém vai te dizer: deixa rolar. Até que você percebe que se envolveu demais, fica sem saber o momento de sair fora e óbvio, se fode. Eu costumo dizer que todas as relações, até as mais rasas e essas que acontecem mas acabam como se nunca tivesse acontecido, nos ensinam alguma coisa. A gente aprende que deixar rolar, talvez não seja uma boa escolha, porque no final das contas as coisas rolam tanto que acabam se distanciando, e a gente nunca tem controle sobre isso. A gente aprende que algumas pessoas vão sumir da vida da gente, é inevitável. E que, conhecer os pais, o cachorro, o sorriso, ou qualquer coisa que faça parte da vida de alguém não é um convite pra que a gente permaneça na vida dessa pessoa. E que entrar no coração de alguém não significa ficar na vida dessa pessoa, e que se sentir ancorado em um abraço, não quer dizer que você precise permanecer ali. Afinal de contas, os destinos mudam, as viagens acontecem, a vida segue e você, muito menos o outro, não foi feito pra ficar ancorado em alguém. 
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários
Estava aqui refletindo sobre esse tal de responsabilidade emocional. Me importa se colocar no lugar do outro e não fazer com o outro aquilo que não gostaria que fizessem comigo. Mas esses dias me perguntei se valia mesmo a pena se importar tanto com o outro enquanto os outros pouco se importam com você? Pra ser sincero, das pessoas com quem me relacionei nos últimos anos não dá pra contar numa mão as que se preocuparam comigo, emocionalmente falando. Talvez uma, ou no máximo duas. E isso me trás um certo desconforto em saber e sentir na pele o quão trágico é a realidade dessa geração.

Já se afastaram de mim sem sequer dizer um “tchau”, outros sumiram porque encontravam algo mais interessante pra se ocupar. Já me fizeram se envolver, me prometeram ficar e no final de tudo, foram embora sem sequer agradecer o que foi vivido. E você fica num vazio, achando que tudo o que você deu não valeu de absolutamente nada. Outras pessoas me envolveram numa bagunça pra tentar se curar de algum ex, já me usaram como tapa buracos e voltaram com o ex quando perceberam que eu não iria funcionar como segunda opção. Já despertaram em mim uma vontade de ficar e quando cansaram de me usar, disseram que seria melhor eu ir embora. Já conheci aqueles que queriam somente um passa-tempo e de verdade, eu não me importo se as pessoas estão disponíveis pra algo sério ou se só estão dispostas a chegarem ao orgasmo. Basta ser sincero e transparente, sabe? Dizer o que quer e o que sente. Isso é ser responsável. 

Você não precisa ficar se não quiser, não precisa assumir uma relação se não tiver vontade e nem precisa continuar com alguém se você perdeu o interesse. Basta dizer, é gratuito e não dói nadinha. O fato é que pessoas vão sumir quando você não tiver mais o que oferecer a elas, e muitas sequer vão dizer quando estiverem pulando fora. Você vai precisar decifrar os códigos, até entender sozinho que o outro já não está mais ali, que você está só e precisa seguir agora. Doeu entender isso, mas é um fato.


Mesmo que você não queira se relacionar e tenha se cansado de se entregar, haverá alguém que vai te fazer se sentir mais leve e assim, permitir que você mergulhe cada vez mais. Você mergulha e o outro some. E então você se pergunta: “por que caralhos alguém permite que entre em sua vida se esse alguém vai te expulsar de lá e jogar a chave fora?” Mesmo que você não queira nada sério, mesmo que você só pense viver o momento e deixar as coisas rolarem naturalmente, haverá alguém que vai te dizer o quanto você é especial, vai te fazer se sentir único e importante e depois te falar: ''eu não estou preparado pra algo sério''. Você se preocupa com o outro, se importa com o sentimentos alheio e tudo que deseja é não machucar a outra pessoa, até que essa pessoa simplesmente te trata com indiferença, abandona o barco e te deixa sozinho indo a um destino que você nunca quis ir mas só topou seguir a viagem por pensar que o outro não teria capacidade de sumir e te deixar só, sem nenhuma explicação. Daí você se vê obrigado a voltar a pisar no chão.

Eu sou sempre aquela pessoa que está pronta pra esclarecer as coisas, pra agradecer pelo que foi vivido e desejar boa sorte. Sou sempre o sujeito que se importa com o outro e por isso, prefere dizer o que sente, o que se passa, em vez de sumir gradativamente. Sou sempre aquela pessoa que percebe o outro diferente, agindo com indiferença e me tratando como se quisesse acabar tudo mas não tem coragem de dizer, eu digo porque tenho pavor em sumir da vida de alguém sem uma breve despedida. Sou quem fica sem respostas, que percebe o sumiço, e por isso vai lá e esclarece logo o que precisa ser esclarecido. Nunca são responsáveis com o que sinto e isso me faz pensar em deixar de ser também. Mas daí percebo que ter responsabilidade não é sobre os outros, é mais sobre mim, sobre quem sou e o que sinto.
Share
Tweet
Pin
Share
1 Comentários
Veja bem, você não é obrigado a ter responsabilidade emocional com o outro. Mas pense bem, o outro não é um objeto, o outro é um alguém como você. O mínimo que você pode fazer por alguém que você se envolve é ser transparente com essa pessoa. Não se trata de responder ou não as expectativas do outro. Foda-se se você pensa que não deve dar satisfação, se você acha que não tem obrigação nenhuma de ser transparente com o outro. De fato, você não tem. Mas ao menos tenha sensibilidade de perceber que você é diferente do outro, as pessoas são diferentes, têm reações diferentes das suas. E mesmo que você ache essa idéia de "responsabilidade emocional" uma bosta. Se coloque no lugar do outro, entenda o conflito que o outro está passando. Pode não doer em você, pode não fazer diferença pra você, mas para o outro dói, pode ser devastador, entende? E você como pessoa, deve ao menos, dizer, falar, ser transparente. A não ser que de fato você seja um embuste.


Você tem todo o direito de sair da vida de alguém quando quiser, mas quando o outro aceitou que você entrasse na vida dele, esse outro te deu uma oportunidade de ser alguém em sua vida, de conhecer. O mínimo que você deve fazer, é agir com a verdade, até quando não quiser mais ficar. 



Tudo bem se você não está no momento de permanecer, tudo bem se você enjoou, se não foi exatamente aquilo que você esperava que fosse, ou se você não quer mais. Mas, você não tem o direito de iludir as pessoas pra compensar sua carência, satisfazer o seu ego e preencher algum vazio sentimental que você sente naquele momento e simplesmente sumir. Se você entrou na vida de alguém, tenha ao menos a capacidade de ter responsabilidade afetiva. Diga, fale, converse se você chegou num momento de sair fora. Não seja egoísta e canalha a ponto de sumir e achar que o outro tem obrigação de entender a tua fuga, porque um dia alguém poderá fazer o mesmo contigo. E não vai ser bom, acredite.

Acho que as relações seriam menos complicadas se as pessoas falassem em vez de sumirem do mapa, se esclarecessem as coisas em vez de agirem com indiferença e deixar que o outro busque por respostas sozinho, se falassem a verdade em vez de falarem algo bonito pra disfarçar a falta de coragem de ser sincero. 

Se você quiser, diga! Se não quiser, admita! Se só quer ficar, fale! Se quer algo sério, converse! As relações seriam menos complicadas se as pessoas fossem mais sinceras. 
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários

Eu não entendo como uma pessoa consegue gostar tanto de alguém e deixar essa pessoa ir embora, assim, como só mais um alguém que entra e sai da sua vida. Não entendo também como alguém consegue ter coragem de se enganar a ponto de acreditar que o melhor pra si é mesmo ir embora, porque ficar pode ser perigoso demais, mesmo depois de tantos momentos grandiosos. Não entendo como alguém consegue ser tão egoísta a ponto de escolher fugir do outro só pra não ter que provar a intensidade que o outro possui. Eu não entendo como alguém tem coragem de fingir que nada aconteceu, mesmo que tudo tenha sido intenso, único e maravilhoso pra caralho. Ainda que tudo tenha sido foda, eu não entendo como alguém pode fugir de tudo isso, se enganando e dizendo pra si mesmo que às vezes o melhor é jogar tudo pro alto e correr pra bem longe, porque o amor é loucura demais pra caber na nossa bagunça interna.

Eu não entendo como alguém abre espaço pra o outro entrar, limpa cada comodo do peito pra que o outro fique, faz ficar e no final das contas, quando tudo parece leve e agradável, escolhe se afastar pelo medo de sentir, por não saber como agir, ou simplesmente, porque o outro tem algo de diferente. A diferença que deveria ser algo bonito de se ter, se transforma numa coisa que aumenta a distância.

E isso eu não entendo. Não entendo como alguém tenta convencer o outro de que está indo embora, e que isso é a melhor escolha que se pode tomar, quando não existem razões obvias pra acabar. Às vezes é só porque o outro decidiu sair fora, e isso nada tem a ver com a gente, eu sei. Às vezes é só porque a outra pessoa não está preparada pra nossa intensidade, ou porque a nossa imensidão assusta. E por mais que me doa tentar entender isso, é difícil entender quando se existe química, quando o match acontece não somente no olhar mas literalmente nas ligações internas, quando são tantos os gostos e assuntos em comum, mas no final das contas, o outro escolhe ir.

Dá pra entender? Eu não entendo porque tem que ser assim. Porque às vezes parece ir tudo bem, você começa a sentir uma sensação de leveza no peito, e você sente aquela leve agulhada no estômago, você não sabe se fica ou se vai até que o outro te faz ficar e no final das contas, ele acaba indo porque algo em você assustou.



Eu não entendo porque as pessoas somem, fogem, pulam fora por tão pouca coisa e às vezes por nada. Parece que todo mundo está meio perdido tentando encontrar um abrigo pra ficar e ao mesmo tempo, têm medo do que existe além da porta. Parece que anda todo mundo cansado. Cansado de se envolver, cansado de se entregar, de deixar o medo de lado e mergulhar fundo no outro. Parece que tá todo mundo com medo do outro, do que o outro possa fazer com a sua entrega, sabe? Muita gente vai embora por medo da vulnerabilidade da entrega, e eu acho que no final das contas, por mais que algumas partidas doam, essas pessoas fazem favor indo embora.

E eu já não sei o que sou no meio disso tudo. Ando cansado de mergulhar e quebrar a cara, de me dispor e no final das contas ver o outro pulando fora por puro medo de se envolver ou pela bagunça que carrega. E não culpo ninguém, às vezes a gente encontra alguém certo no momento errado. Só não entendo tudo isso, e por mais que me doa entender, eu sei que nada tenho a ver se alguém pula fora de mim por medo da minha grandeza. As pessoas vão embora por algum motivo e eu não preciso me culpar por isso.
Share
Tweet
Pin
Share
No Comentários
POST MAIS ANTIGOS

AUTOR

About Me29 anos, recifense e pra quem não sabe, sim! sou escorpiano. um dos signos mais intensos de todos. e sempre me perguntam se ser intenso é um problema.

não, não é! e por aqui eu te conto mais.

autor dos livros ''onde não existir reciprocidade, não se demore'' e do bestseller ''para todas as pessoas intensas'', ''para todas as pessoas apaixonantes'', ''para todas as pessoas resilientes''.

SEGUE AQUI

  • facebook
  • twitter
  • instagram
  • Google+
  • pinterest
  • youtube

MAIS LIDOS

    sobre maturidade
    você é a sua própria sorte.
    Querido ex.
    você tentou e precisa se orgulhar disso.
    sentir falta não é querer de volta.

Fale comigo

Nome

E-mail *

Mensagem *

Created with by ThemeXpose | Distributed by Blogger Templates